Orquestra da ESART regressa ao palco
Por: Fabião Baptista
19 de Março de 2010 às 17:55h
Jornal "Reconquista"
A Orquestra Sinfónica da ESART, Escola Superior de Artes Aplicadas, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, proporcionou, mais uma vez, uma sublime demonstração da arte de bem interpretar música clássica. Foi um concerto de música erudita, onde uma plêiade de jovens estrelas, brilharam com todo o fulgor, no auditório do Cine Teatro Avenida, com uma plateia bastante bem composta de espectadores.
Por: Fabião Baptista
19 de Março de 2010 às 17:55h
Jornal "Reconquista"
A Orquestra Sinfónica da ESART, Escola Superior de Artes Aplicadas, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, proporcionou, mais uma vez, uma sublime demonstração da arte de bem interpretar música clássica. Foi um concerto de música erudita, onde uma plêiade de jovens estrelas, brilharam com todo o fulgor, no auditório do Cine Teatro Avenida, com uma plateia bastante bem composta de espectadores.
Sob a batuta do maestro Pedro Neves, o concerto iniciou-se com os intérpretes a executarem uma “Suite Checa”, em ré maior, Opus 39, de autoria de Antonin Dvorak. Esta partitura apresentou vários ritmos musicais de danças populares da Checoslováquia, que tiveram a introdução de um “prelúdio”, de notável inspiração criadora.
De seguida foram executados vários trechos de música sinfónica, representativos de óperas e bailados bem típicos da Checoslováquia, de acentuada inspiração nacionalista, onde transparecia a musicalidade peculiar das danças tradicionais checas, de grande sabor artístico e timbre etnográfico, pela sua peculiaridade, sobressaíando o espírito tradicional checo e a sua aspiração latente de liberdade religiosa. O primeiro andamento desta partitura, de grande impasse instrumental, teve lugar com um “allegro moderato”, num prelúdio de carácter bucólico ou pastoril, a fim de que os intérpretes se ambientassem aos seus instrumentos. No segundo andamento, interpretaram uma “polca”, dança de origem boémia, viva, a dois tempos, com acentuação nos três primeiro meios-tempos. No terceiro andamento, executaram uma dança de ritmo francês. No quarto, uma “romança”, música romântica e muito sentimental, rematando a interpretação desta partitura, com um andamento rápido, vigoroso, quase em fúria instrumental.
Após um brevíssimo intervalo, seguiu-se a “Sinfonia, n.º 2”, em ré maior, (Opus 43), escrita pelo compositor e violonista, Jean Sibelius, uma partitura ampla, vigorosa e audaz, com seus sublimes e bem característicos quatro andamentos, onde se revela um temperamento musical de primeira grandeza polifónica, sempre fiel ao seu espírito nacionalista e arrebatamento patriótico que lhe fervia na alma de músico inconformado. No primeiro andamento, a melodia é de acentuado sabor pastoril, própria da vida pacífica da Finlândia, em épocas de acalmia e liberdade. Durante o transcorrer desta partitura, há momentos de expressiva tensão musical e de grande fluidez interpretativa, através de progressivas intervenções dos instrumentos de cordas, numa perfeita simbiose com os metais e instrumental de percussão. Também as madeiras se aliavam à figuração das cordas, dando lugar a momentos algo nostálgicos, com as intervenções das trompas, dos fagotes e da tuba. No segundo andamento, surge um artístico e complexo desenvolvimento, entoado por toda a orquestra, numa expressiva arquitectura musical, através de uma imponente intervenção dos metais, o que redunda num efeito magnífico e majestoso. Por fim, em jeito de “sonata”, o quarto andamento apresenta várias nuances, terminando a orquestra num progressivo e contínuo crescendo, até rematar num arrebatamento triunfal.
Após um brevíssimo intervalo, seguiu-se a “Sinfonia, n.º 2”, em ré maior, (Opus 43), escrita pelo compositor e violonista, Jean Sibelius, uma partitura ampla, vigorosa e audaz, com seus sublimes e bem característicos quatro andamentos, onde se revela um temperamento musical de primeira grandeza polifónica, sempre fiel ao seu espírito nacionalista e arrebatamento patriótico que lhe fervia na alma de músico inconformado. No primeiro andamento, a melodia é de acentuado sabor pastoril, própria da vida pacífica da Finlândia, em épocas de acalmia e liberdade. Durante o transcorrer desta partitura, há momentos de expressiva tensão musical e de grande fluidez interpretativa, através de progressivas intervenções dos instrumentos de cordas, numa perfeita simbiose com os metais e instrumental de percussão. Também as madeiras se aliavam à figuração das cordas, dando lugar a momentos algo nostálgicos, com as intervenções das trompas, dos fagotes e da tuba. No segundo andamento, surge um artístico e complexo desenvolvimento, entoado por toda a orquestra, numa expressiva arquitectura musical, através de uma imponente intervenção dos metais, o que redunda num efeito magnífico e majestoso. Por fim, em jeito de “sonata”, o quarto andamento apresenta várias nuances, terminando a orquestra num progressivo e contínuo crescendo, até rematar num arrebatamento triunfal.
1 comentário:
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