sexta-feira, junho 26, 2009

Workshop de voz e canto

A VOZ FALADA E A VOZ CANTADA
Diogo Tomás

Consciencialização prática das diferenças entre a voz cantada e voz falada e como estas duas vertentes se podem complementar no processo de aprendizagem de cada uma. Recorrendo à improvisação num contexto musical, utilizando fonemas e palavras simples; trabalhando canções, decompondo e relacionando: melodia, ritmo e texto; pretende-se que o participante explore e obtenha uma expressão e projecção vocais livres de tensões.
7 a 9 Julho
16h30 ‐ 18h30
€50/ €40 (Alunos Evoé) ‐ 20% (inscrições até 29 de Junho)
(encontrado aqui)

Talvez percebessem melhor...

If a doctor, lawyer, or dentist had 25 people in his office at one time, all of whom had different needs, and some of whom didn't want to be there and were causing trouble, and the doctor, lawyer, or dentist, without assistance, had to treat them all with professional excellence for eleven months, then he might have some conception of the classromm teacher's job.

Donald D. Quinn (adapt.).

(daqui)

quinta-feira, junho 25, 2009

Em jeito de balanço...


(daqui)

Bem diz o professor Jorge Pires na reportagem, que o nível do Festival "Primavera Musical" foi sempre tão elevado desde o seu início, que dificilmente podemos falar de evolução na qualidade dos intérpretes, como questionou a jornalista. Este ano não foi diferente. Do internacional Psophos Quatourà portuguesa Luísa Tender, todos os intérpretes se pautaram por uma altíssima qualidade. Ainda bem que este ano poderemos ter um pouquinho do "sol da Primavera" em pleno Outono :D

quarta-feira, junho 24, 2009

Desta vez é com José Eduardo Agualusa...

aqui falei da Boca.
Já há algum tempo lhe havia perdido o rasto...
Hoje foi ela que me encontrou!
Fico feliz por saber que continua activa e gostei de saber que avançam com escritores lusófonos... Boa!

segunda-feira, junho 22, 2009

sábado, junho 20, 2009

A rádio no jornal...

Este post é especialmente dedicado ao Pianoman, por motivos óbvios: a sua rádio já chegou aos media do Interior. Foi no Jornal do Fundão desta semana (por acaso, também foi feita uma referência na Gazeta do Interior). Prevê-se uma rápida ascenção na carreira desta jovem rádio :D

quinta-feira, junho 18, 2009

"Avô, conta a tua história..."


Foi terça e quarta-feira, em 4 sessões para toda a comunidade educativa. Texto elaborado de raiz pela turma 6ºB, com músicas do mundo.

Venda de artigos em bom estado

A empresa que criou o espaço Cresce&Aparece vai fechar. O Cresce&Aparece servia de ocupação de tempos livres e espaço de estudo para alunos de vários ciclos, na Sertã.
Recebi um um pedido de divulgação da venda de alguns dos materiais como mesas, armários, estantes e cadeiras de boa qualidade (marca CMiranda) e uma carrinha de nove lugares, com tacógrafo e homologada para o transporte de crianças.
Caso estejam interessados em adquirir alguns destes materiais, por favor contactem a professora Teresa Patrício (uma das sócias e minha cunhada) através do email maria.tpatricio@gmail.com

segunda-feira, junho 15, 2009

Amanhã, 21H00, Centro Cultural de Alcains

Netos – Avô, conta outra vez a tua história!
Avô – Desde que nasci?!
Netos – Sim, sim! Boa!
Avô – Vamos sentar-nos ao pé do globo. (Apontando para o globo) Estão a ver este continente tão grande? Pois foi aqui em África que nasci, mais precisamente em Angola. (...)


Este é o início da nossa história, numa sala acolhedora e entre avós e netos. Ao longo de uma hora, o avó transporta-nos até aos cinco cantos do mundo, sempre com música e boa disposição. Um teatro musical escrito pela turma 6ºB do Agrupamento de Alcains, na Área de Projecto, e que não poderá perder! :D

Concerto de EM na PianoCRS rádio

Foi há pouco tempo que o Pianoman iniciou mais este projecto: PianoCRS rádio. Um jovem cheio de energia e conhecimentos a nível das novas tecnologias, claro!
Senti-me tentada desde o início a colaborar, mas como?
Numa das últimas audições (penso que do coro Vox On B) o Pianoman perguntou-me pela gravação da mesma. Nem me tinha lembrado de fazer uma gravação integral do espectáculo... Mas ficou o "bichinho" :)


Desta vez, o concerto de EM de dia 9 de Junho, em Alcains, foi gravado. Não integralmente, pois distraí-me no início ;) mas quase. E cá estará ele, hoje à noite numa rádio perto de si (LOL, será mais "num computador perto de si"), pelas 22H00.
Gostaria muito que ouvissem. Foi um projecto árduo mas que resultou muito bem. Claro que com pequenos enganos, atrasos... mas com muita energia e boa disposição. O público foi caloroso e os jovens adoraram. (Amanhã há mais, com o Teatro Musical do 6ºB "O Globo Musical". Mais logo falarei dele).
Se puderem, não percam!

domingo, junho 14, 2009

Os tempos são de mudança...

Foi criada uma nova orquestra!

Antigos alunos da Escola de Música de Linda-a-velha pegaram de novo nos instrumentos e foram tocar na Aula Magna, no concerto de aniversário. Depois disso, já tocaram uma segunda vez (em Março). Gostaram tanto, que já se encontram com ensaios regulares preparando um novo repertório e mantêm o desejo de formalizar, através de escritura, a nossa formação.

Alguns dos seus membros são profissionais noutras orquestras, outros estão ainda a estudar na faculdade e outros ainda acabaram por enveredar por outras profissões não ligadas à música. No entanto, o "bichinho" ficou e agarraram esta oportunidade com imensa energia. João Teixeira, violinista na Orquestra Gulbenkian, está à frente da orquestra.

Gostei imenso de ler esta notícia e desejo-lhes as maiores felicidades. Sei bem o prazer que dá voltar a pegar no nosso instrumento com um objectivo em mente. Força!

quinta-feira, junho 11, 2009

Foi assim...





O concerto de ontem foi um sucesso

Também foram entregues os troféus e medalhas do concurso de Flauta de Bisel.
Uma das seis turmas do concerto de ontem à noite. Nesta altura do ano, só tenho cabeça para as actividades musicais. Peço desculpa a quem por aqui passa regularmente, mas o tempo não chega para tudo! :)

domingo, junho 07, 2009

Terminou ontem o Festival Primavera Musical

Sentada há já algum tempo, esperava a entrada da orquestra. Depois esperei que os músicos afinassem. Burburinho na sala... faltava uma violinista que entrou quase a correr em palco (o que terá acontecido?). Finalmente afinaram.
O maestro entra... (ai!) completamente despenteado. Parecia ter saído da cama directamente para o concerto :D Volta-se para o público e informa-nos que vai repetir a entrada. Sai de cena. Teria desistido? Ter-se-ía ido pentear? Não! Foi buscar as partituras que havia esquecido! Nessa altura temi o pior...
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O concerto começou e, a pouco e pouco, fui ficando deslumbrada. Esta não parecia ser a orquestra da ESART! Rui Massena conseguiu destes jovens o que quis... Só tenho pena de não ter conseguido ver todas as suas expressões faciais que (tendo em conta as que vi quando olhava para os violinos) deviam ser espectaculares. Ele fala com os olhos! (e com a boca e com as bochechas) :D
E, ainda por cima, acompanharam António Rosado, num Gershwin fantástico... Garanto-vos que, no final do concerto, apeteceu-me ouvir tudo de novo. Queria que o concerto começasse de novo!
Parabéns à orquestra que trabalhou muitíssimo bem (e levou um elogio enorme do maestro em público!), ao maestro Rui Massena que soube trabalhar impecavelmente a sua "matéria-prima", ao pianista António Rosado que, como sempre, esteve ao mais alto nível e ao Carlos Semedo pela sua aposta nesta jovem orquestra. Ficamos todos a ganhar! Da minha parte, o meu obrigada!

quarta-feira, junho 03, 2009

Próxima paragem...

Desta vez resolvi pedir ajuda a uma turma para organizar o concerto. É certo que têm 11/12 anos; é certo que tenho de verificar tudo; é certo que, estando cheios de boa vontade, nem sempre conseguem resultados satisfatórios... Mas ajudam-me a pensar, a ter as coisas em dia, motivam-me, estimulam-me e, ao mesmo tempo, aprendem que, afinal, montar um espectáculo dá o seu trabalho ;) (Ah!... Este cartaz foi preparado por um aluno, com uma imagem do vladstudio!! Impecável, não?)
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Vamos apresentar de tudo um pouco: canções, peças para instrumental Orff, peças para Flauta de Bisel, poemas musicados, histórias com powerpoints e vamos entregar os troféus e medalhas do concurso de Flauta de Bisel.
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A entrada é livre, mas resolvemos sortear um cabaz de materiais escolares conseguidos através do 6ºC, dos professores e dos auxiliares da escola, sorteio esse que se realizará só no final do concerto. Decidimos ainda que o cabaz só será entregue a alguém que, tendo a senha numerada, esteja na sala. Esta regra (esperamos) permitir-nos-á ter sala cheia (estarei a cantar antes do tempo?)

Então?! Estão disponíveis na próxima terça-feira, pelas 21H00? Ainda há umas senhas para tentarem a sorte...

terça-feira, junho 02, 2009

Uma cadeira feita de ondas sonoras

O designer Matthew Plummer Fernandez criou uma cadeira cuja forma deriva de ondas sonoras. Para a desenhar recorreu a um gráfico 3D, onde foram registados os dados de uma determinada onda sonora: volume, frequência e tempo. No gráfico, estes valores correspondem à altura, comprimento e largura da cadeira, respectivamente.

Para modelar a cadeira utilizou espuma de polietileno de alta densidade cortada com jacto de água, camada a camada. Não foi fácil chegar a uma forma que se parecesse com uma cadeira e sobretudo que tivesse características ergonómicas. Matthew Fernandez experimentou mais de 700 sons até encontrar um que satisfizesse estas condições.

Daqui

A imaginação humana não tem limites. Impecável!

Pessimista?! Não. Realista.

A DEVIDA COMÉDIA
Miguel Carvalho
in: Visão online

Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo.

A criancinha quer Playstation. A gente dá. A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa. A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate. A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha. A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente. A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando. A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua. Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher. Desperta.
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É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares. A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada. A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
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A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca». Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
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A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias». Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha? Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.