segunda-feira, janeiro 31, 2011

Contribuindo para um mundo melhor...



Tendo estado tanto tempo sem aqui vir, este é um excelente recomeço. Este vídeo foi-me enviada por email por um amigo que, tal como eu, gosta de partilhar coisas boas :D

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Entristece-me.

A paz e o sossego do Interior começam a ser características em vias de extinção. Castelo Branco cada vez mais parecida com a capital do país; para o bom e para o mau :(
Anda um grupo de pessoas empenhada em construir uma escola de qualidade, onde coabitem a educação, a cultura e o respeito pelo próximo e, num instante, um jovem pode deitar tudo a perder. Que coisa!!!!!

domingo, janeiro 09, 2011

Decisões pouco coerentes...

Quando o dinheiro da DREC é gasto assim, é natural que não sobeje para as necessidades do dia-a-dia das escolas. É preciso ser-se mau enquanto pessoa, para se chegar a este ponto... Infelizmente, já não me surpreende e garanto que esta sensação é muito má :(

terça-feira, janeiro 04, 2011

Uma forma diferente de mostrar o nosso amor

Numa reunião de pais numa escola da periferia, a professora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que se fizessem presentes o máximo de tempo possível... Considerava que, embora a maioria dos pais e mães trabalhasse fora, deveria arranjar tempo para se dedicar às crianças.
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Mas a professora ficou muito surpreendida quando um pai se levantou e explicou humildemente, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava a dormir. Quando voltava do trabalho já era muito tarde e o filho já não estava acordado.
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Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava compensá-lo indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
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A professora emocionou-se com aquela história e ficou surpreendida quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
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O facto faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó, o que o pai estava a dizer.
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Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou a presença indiferente de outros pais. É por essa razão que um beijo cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro... É importante que nos preocupemos com os outros, mas é também importante que os outros o saibam e que o sintam. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem reconhecer um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó num lençol...
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(mensagem recebida por email)

domingo, janeiro 02, 2011

Felicidade

Imaginem um rapaz correndo de mota numa estrada secundária. O vento bate-lhe no rosto. O rapaz fecha os olhos e abre os braços, como nos filmes, sentindo-se vivo e em plena comunhão com o universo. Não vê o camião irromper do cruzamento. Morre feliz. A felicidade é quase sempre uma irresponsabilidade. Somos felizes durante os breves instantes em que fechamos os olhos.
(in: O Vendedor de Passados de José Eduardo Agualusa)