... com uma viagem apenas, ouvi a final do Prémio Jovens Músicos de Contrabaixo (14H00) e de Flauta Transversal (18H30) e, entre as duas finais, ainda tive tempo de conhecer a feira de artesanato urbano do Jardim da Estrela que, confesso, me arrebatou. Tantas ideias lindas!... Ah, e ainda conheci a Ana Oliveira do blogue Ilustrações, desenhos e outras coisas. Adoro a doçura dos seus trabalhos! Sem dúvida, estarei de regresso a esta feira (se não antes, pelo menos em Dezembro para as prendas de Natal), até porque ocorre todos os primeiros fins-de-semana de cada mês.
Quanto às finais dos Jovens Músicos, gostei de ouvir alguns dos finalistas. Aliás, não conhecia nenhum dos contrabaixistas e adorei ouvir o João Paulo Seara. Tendo em conta a sua juventude, com certeza ainda ouviremos falar imenso dele ;)
Relativamente aos resultados, confesso que me deixaram completamente surpreendida, quer num quer noutro instrumento. Gostaria de conhecer os critérios de avaliação usados. A sério que gostaria!...
Contrabaixo:
1º lugar: -
2º lugar: Nelson Fernandes e João Paulo Seara (ex-aequo)
3º lugar: João Pedro Fernandes
Flauta:
1º lugar: Marina Camponês
2º lugar: Adriana Ferreira
3º lugar: Mafalda Carvalho
7 comentários:
é a primeira vez que vejo a adriana ferreira a não ganhar o 1º lugar... que surpresa... DANIEL
Pois às vezes ficamos perplexos com os resultados, também já me aconteceu. Correndo o risco de ser impopular diria que a avaliação em artes - qualquer que seja - é sempre altamente subjectiva sobretudo quando se atinge um determinado nível. Correndo o risco de ser ainda mais impopular no caso da música não sei se não faria uma prova cega, isto é uma em que o Juri não visse os executantes, pelo menos valendo 50% da avaliação e com obrigatoriedade de dar resultado antes de prova com contacto visual.
Completamente de acordo, Fernando. Estou certa que, neste caso, o resultado seria diferente ;)
Encontrei este interessante blogue por casualidade, ao procurar piniões sobre os resultados do PMJ-2010. Eu também assisti às finais de flauta, e estou estupefacto com os resultados.
A Adriana Ferreira, está a anos luz da Marina.
Uma instrumentista que é classificada em 1º lugar na prova de admissão à Royal Academy. É classificada em 1º lugar na prova de admissão ao Conservatório Superior de Música de Paris ( instituição que frequenta actualmente), tenso sido a primeira instrumentista de sôpro portuguesa a conseguir tal feito. Já ganhou tudo o que havia de concursos importantes em Porugal, e acima de tudo o do Estoril, que é o mais internacional que temos , juntamente com o Viana da Mota(Piano), e o Internacional do Porto(Piano). Mesmo que isso não fosse suficiente, foi vencedora por unanimidade do "Nielsen Flute Competition", um dos 3 mais importantes concursos internacionais de flauta.
No entanto, desde que a Drª Filomena Cardoso deixou a organização do PMJ, as recentes edições têm sido pautadas pela desorganização e resultados duvidosos, que eu chamaria de inteiramente parciais.
Relativamente à Adriana, a 1ª vez que concorreu, eliminaram-na logo na 1ª prova qd foi sem dúvida a melhor na opinião de todos os que assistiram. Posteriormente em 2008, lá ganhou o 1º Prémio de Nível Médio, e agora atribuiem-lhe o 2º lugar, imerecidamente. Está visto que não gostam da moça, e a mediocride está instalada neste país, por isso os muito bons emigram. Nesta terra nunca se faz nada com objectividade, e depois encontramos professores no júri a avaliarem alunos e ex.alunos.
O PMJ, tem perdido a credibilidade e já entra no domínio da falta de bom senso, a merecer denúncia efectiva, ou então, acabem com o concurso defenitivamente.
Muito poderemos investir em educação, mas enquanto este país estiver infestado de "fantasmas", que agem a seu belo prazer, seremos sempre vistos como 3º mundistas no exterior, pq os "inimigos" estão bem cá dentro.
O que aconteceu é simplesmente vergonhoso, e com objectivos bem defenidos manipulados por certas pessoas, onde impera a mesquinhez, que trazem osinteresses pessoais, para o domínio público.
O mais revoltante, é que está a acontecer com uma frequência preocupante.E mais não digo...!
João Miguel
Encontrei este interessante blogue por casualidade, ao procurar piniões sobre os resultados do PMJ-2010. Eu também assisti às finais de flauta, e estou estupefacto com os resultados.
A Adriana Ferreira, está a anos luz da Marina.
Uma instrumentista que é classificada em 1º lugar na prova de admissão à Royal Academy. É classificada em 1º lugar na prova de admissão ao Conservatório Superior de Música de Paris ( instituição que frequenta actualmente), tenso sido a primeira instrumentista de sôpro portuguesa a conseguir tal feito. Já ganhou tudo o que havia de concursos importantes em Porugal, e acima de tudo o do Estoril, que é o mais internacional que temos , juntamente com o Viana da Mota(Piano), e o Internacional do Porto(Piano). Mesmo que isso não fosse suficiente, foi vencedora por unanimidade do "Nielsen Flute Competition", um dos 3 mais importantes concursos internacionais de flauta.
No entanto, desde que a Drª Filomena Cardoso deixou a organização do PMJ, as recentes edições têm sido pautadas pela desorganização e resultados duvidosos, que eu chamaria de inteiramente parciais.
Relativamente à Adriana, a 1ª vez que concorreu, eliminaram-na logo na 1ª prova qd foi sem dúvida a melhor na opinião de todos os que assistiram. Posteriormente em 2008, lá ganhou o 1º Prémio de Nível Médio, e agora atribuiem-lhe o 2º lugar, imerecidamente. Está visto que não gostam da moça, e a mediocride está instalada neste país, por isso os muito bons emigram. Nesta terra nunca se faz nada com objectividade, e depois encontramos professores no júri a avaliarem alunos e ex.alunos.
O PMJ, tem perdido a credibilidade e já entra no domínio da falta de bom senso, a merecer denúncia efectiva, ou então, acabem com o concurso defenitivamente.
Muito poderemos investir em educação, mas enquanto este país estiver infestado de "fantasmas", que agem a seu belo prazer, seremos sempre vistos como 3º mundistas no exterior, pq os "inimigos" estão bem cá dentro.
O que aconteceu é simplesmente vergonhoso, e com objectivos bem defenidos manipulados por certas pessoas, onde impera a mesquinhez, que trazem osinteresses pessoais, para o domínio público.
O mais revoltante, é que está a acontecer com uma frequência preocupante.E mais não digo...!
João Miguel
Ah? Estou perplexo com o que contam aqui, infelizmente não estive presente nas provas, mas os antecedentes fazem-me levar muitas questões. Um facto é que há aqui algo muito estranho.
Como já disse antes, acho que os concursos internacionais de hoje deixaram de ter o estatuto de outrora. Mas, como raio se ganha um 1º Prémio Nielsen e não se ganha os Jovens Músicos.
Dá-me vontade de regressar ao activo e estar presente nas provas, realizando comentários que expõem a escumalha de interesses que cada vez mais compõe os júris. O que me levou a afastar-me das Artes podem bem fazer-me regressar, se os concursos não vão à moralidade, a moralidade vai aos concursos. Tenho dito, meus senhores.
Perdão, mas volto a recomendar este artigo, neste contexto, criar ou fazer arte tem algumas responsabilidade sérias:
http://flautatransversal.blogspot.com/2009/04/estudar-uma-arte-porque.html
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