terça-feira, junho 30, 2009
Se estivesse lá, não resistiria. E tu?
À semelhança do que já tinham feito numa estação em Londes...
sábado, junho 27, 2009
Já não bastava tudo o que há a fazer num final de ano lectivo...
sexta-feira, junho 26, 2009
Workshop de voz e canto
Talvez percebessem melhor...
Donald D. Quinn (adapt.).
(daqui)
quinta-feira, junho 25, 2009
Em jeito de balanço...
(daqui)
Bem diz o professor Jorge Pires na reportagem, que o nível do Festival "Primavera Musical" foi sempre tão elevado desde o seu início, que dificilmente podemos falar de evolução na qualidade dos intérpretes, como questionou a jornalista. Este ano não foi diferente. Do internacional Psophos Quatourà portuguesa Luísa Tender, todos os intérpretes se pautaram por uma altíssima qualidade. Ainda bem que este ano poderemos ter um pouquinho do "sol da Primavera" em pleno Outono :D
quarta-feira, junho 24, 2009
Desta vez é com José Eduardo Agualusa...
segunda-feira, junho 22, 2009
Um ano em cheio...
sábado, junho 20, 2009
A rádio no jornal...
quinta-feira, junho 18, 2009
"Avô, conta a tua história..."
Foi terça e quarta-feira, em 4 sessões para toda a comunidade educativa. Texto elaborado de raiz pela turma 6ºB, com músicas do mundo.
Venda de artigos em bom estado
quarta-feira, junho 17, 2009
segunda-feira, junho 15, 2009
Amanhã, 21H00, Centro Cultural de Alcains
Avô – Desde que nasci?!
Netos – Sim, sim! Boa!
Avô – Vamos sentar-nos ao pé do globo. (Apontando para o globo) Estão a ver este continente tão grande? Pois foi aqui em África que nasci, mais precisamente em Angola. (...)
Este é o início da nossa história, numa sala acolhedora e entre avós e netos. Ao longo de uma hora, o avó transporta-nos até aos cinco cantos do mundo, sempre com música e boa disposição. Um teatro musical escrito pela turma 6ºB do Agrupamento de Alcains, na Área de Projecto, e que não poderá perder! :D
Concerto de EM na PianoCRS rádio
domingo, junho 14, 2009
Os tempos são de mudança...
Foi criada uma nova orquestra!
Antigos alunos da Escola de Música de Linda-a-velha pegaram de novo nos instrumentos e foram tocar na Aula Magna, no concerto de aniversário. Depois disso, já tocaram uma segunda vez (em Março). Gostaram tanto, que já se encontram com ensaios regulares preparando um novo repertório e mantêm o desejo de formalizar, através de escritura, a nossa formação.
Alguns dos seus membros são profissionais noutras orquestras, outros estão ainda a estudar na faculdade e outros ainda acabaram por enveredar por outras profissões não ligadas à música. No entanto, o "bichinho" ficou e agarraram esta oportunidade com imensa energia. João Teixeira, violinista na Orquestra Gulbenkian, está à frente da orquestra.
Gostei imenso de ler esta notícia e desejo-lhes as maiores felicidades. Sei bem o prazer que dá voltar a pegar no nosso instrumento com um objectivo em mente. Força!
quinta-feira, junho 11, 2009
segunda-feira, junho 08, 2009
domingo, junho 07, 2009
Terminou ontem o Festival Primavera Musical
sexta-feira, junho 05, 2009
quarta-feira, junho 03, 2009
Próxima paragem...
terça-feira, junho 02, 2009
Uma cadeira feita de ondas sonoras
Para modelar a cadeira utilizou espuma de polietileno de alta densidade cortada com jacto de água, camada a camada. Não foi fácil chegar a uma forma que se parecesse com uma cadeira e sobretudo que tivesse características ergonómicas. Matthew Fernandez experimentou mais de 700 sons até encontrar um que satisfizesse estas condições.
Daqui
A imaginação humana não tem limites. Impecável!
Pessimista?! Não. Realista.
Miguel Carvalho
in: Visão online
Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo.
A criancinha quer Playstation. A gente dá. A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa. A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate. A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha. A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente. A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando. A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua. Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher. Desperta.
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É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares. A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada. A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
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A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca». Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
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A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias». Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha? Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.