Ouve-se música no carro, no restaurante, no ginásio, no telemóvel, no MP3. Tudo liquidificado num mesmo maremoto desmelodioso: a música é tanta que já nem se ouve mais. Há uma carga musical muito grande, uma densidade, um volume, uma superposição. Passamos de um efeito sonoro para outro. O intervalo de atenção, se é que ele existe, parece cada vez menor. A música não é mais percebida conscientemente. Ela se anula, desaparece(...)
Quem o diz é o músico Celso Loureiro Chaves. Segundo este doutor em composição, os próprios compositores nunca ficaram indiferentes ao barulho, como é possível observar em certas obras de Mozart, Béla Bártock, Cage...
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