terça-feira, dezembro 11, 2007

Que nome dar a isto?


Sempre fugi das praxes.
Lembram-me tempos em que fomos obrigados a muita coisa. Detesto ser forçada a algo, mesmo que seja para o "meu bem", como por vezes me disseram.

Houve já alturas que, como resposta às minhas dúvidas, após assistir a actos de praxe pura, me informaram do prazer que dá, da alegria que é fazer parte de um grupo. Bom, eu procuro o prazer em coisas bem mais humanas, simples e equilibradas. Não preciso de subjugar outros para encontrar o meu momento de Felicidade... Acabo por encolher os ombros e afastar-me.
Mas faço mal! Todos aqueles que como eu, assistem e nada fazem, pactuam com situações violentas como esta.

Da Universidade as praxes passaram para o secundário. E como a maior parte das escolas secundárias englobam o 3º ciclo, as praxes acabam por começar por volta dos 12/13 anos de idade. É deprimente ver crianças atemorizadas (leia-se violentadas) à luz do dia e sob o olhar de todos. Não será, também, uma forma de bullying?

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