Este cartoon lembra-me pelo menos duas histórias ... Numa delas trabalhava eu na altura em investigação em computação gráfica quando numa visita a uma fábrica um desenhador pergunta-me se a impressora não poderia funcionar "ao contrário". "Ao contrário" ? Perguntei sem perceber. Sim ao contrário ! Exclamou o meu interlocutor . E estivemos nesta conversa uns bons minutos até eu perceber que o que ele queria era um scanner ... note-se que na altura isto era uma autêntica revolução ... havia fotocopiadoras claro mas a noção de scanner era algo que não existia ... A outra história fica para amanhã :-)
Bom a outra história ... e notem que são verdadeiras aconteceu quando dei aulas no IST. Estava numa aula de programação e na altura utilizávamos um editor de texto em que para se abrir uma linha por baixo daquela onde o cursor se situava tinha de se digitar um "O" maiúsculo. E eu estava precisamente a tentar explicar isso a um aluno. "Tens de digitar um "o" maiúsculo. e ele la batia na tecla o o que fazia a inserção de uma linha em baixo. Eu lá insisti. "Não um "O" MAIÚSCULO!" disse um pouco mais alto. Ele lá olhou para mim, olhou para o teclado e bateu no "O" com quanta força podia na esperança de produzir um "O" maior ... Sem querer tinha antecipado em algumas dezenas de anos as interfaces gestuais :-) :-)
Isso é mais ao menos o que acontece na música, quando se pede aos alunos que toquem mais rápido, normalmente aumentam o volume. É automático! Como se a rapidez estivesse intimamente ligada à intensidade mais forte :)
Pois é verdade, nunca tinha pensado nisso. Estou "farto" de ouvir a professora do meu filho "refilar" com os seus alunos precisamente com essa frase ... normalmente ao contrário: Quem vos disse que mais lento era "piano" ?
6 comentários:
Este cartoon lembra-me pelo menos duas histórias ... Numa delas trabalhava eu na altura em investigação em computação gráfica quando numa visita a uma fábrica um desenhador pergunta-me se a impressora não poderia funcionar "ao contrário". "Ao contrário" ? Perguntei sem perceber. Sim ao contrário ! Exclamou o meu interlocutor . E estivemos nesta conversa uns bons minutos até eu perceber que o que ele queria era um scanner ... note-se que na altura isto era uma autêntica revolução ... havia fotocopiadoras claro mas a noção de scanner era algo que não existia ... A outra história fica para amanhã :-)
Oh... e deixa-me aqui expectante até amanhã?! :)
Bom a outra história ... e notem que são verdadeiras aconteceu quando dei aulas no IST. Estava numa aula de programação e na altura utilizávamos um editor de texto em que para se abrir uma linha por baixo daquela onde o cursor se situava tinha de se digitar um "O" maiúsculo. E eu estava precisamente a tentar explicar isso a um aluno. "Tens de digitar um "o" maiúsculo. e ele la batia na tecla o o que fazia a inserção de uma linha em baixo. Eu lá insisti. "Não um "O" MAIÚSCULO!" disse um pouco mais alto. Ele lá olhou para mim, olhou para o teclado e bateu no "O" com quanta força podia na esperança de produzir um "O" maior ... Sem querer tinha antecipado em algumas dezenas de anos as interfaces gestuais :-) :-)
Isso é mais ao menos o que acontece na música, quando se pede aos alunos que toquem mais rápido, normalmente aumentam o volume. É automático! Como se a rapidez estivesse intimamente ligada à intensidade mais forte :)
Pois é verdade, nunca tinha pensado nisso. Estou "farto" de ouvir a professora do meu filho "refilar" com os seus alunos precisamente com essa frase ... normalmente ao contrário: Quem vos disse que mais lento era "piano" ?
Pois, pois!...
Sei bem o que isso é! :D
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